Mario Malta ingressou na Advent em 2003 e foi o primeiro trainee da equipe da América Latina. Hoje, é Managing Director em São Paulo. Mario assessora investimentos no setor de serviços e serviços financeiros. Ele já participou de 20 investimentos na sua carreira na Advent.
Antes de ingressar na Advent, Mario trabalhou no Citibank, na Unidade de Análise de Risco de Crédito, com foco nos setores de telecomunicações e mídia. Mario possui um bacharelado em Administração de Empresas pela Fundação Getulio Vargas (EAESP – Escola de Administração de Empresas de São Paulo), com especialização em Finanças Corporativas e Estratégia Corporativa.
Como estar no Brasil moldou sua abordagem de investimento?
Na América Latina, as negociações são menos orientadas por processos e há uma demanda por mais customização. Leva tempo para construir credibilidade dentro do ecossistema. A maioria das negociações são proprietárias, então a Advent precisa conquistar a confiança de famílias, fundadores e gestores para ser escolhida como parceira. A Advent tem uma combinação poderosa de colaboração global e conhecimento local, a ponto de muitas pessoas na região acharem que somos uma empresa daqui. Ter um entendimento real dos mercados locais faz uma diferença enorme. Isso coloca a Advent em uma boa posição para entender o ambiente de negócios e para trabalhar em conjunto com as equipes de gestão e parceiros, apoiando as empresas e ajudando-as a ter sucesso.
Como a Advent apoiou seu crescimento profissional?
Na verdade, eu fui o primeiro trainee da Advent globalmente. Eu tinha 22 anos e acabado de me formar. Até aquele momento, a indústria tinha a visão de que apenas profissionais sêniores, pós-MBA, deveriam trabalhar em private equity, já que geralmente lidamos com donos de empresas e pessoas poderosas. O escritório do Brasil tinha apenas dois sócios quando entrei há 21 anos. Passei toda a minha carreira aqui, como Analista, Associado, Associado Sênior, Vice-Presidente e Diretor antes de me tornar sócio há cerca de 10 anos. Fico feliz e orgulhoso em ver como o programa de trainees floresceu desde então e ajudou a Advent e nossas empresas do portfólio a atrair os melhores talentos do mercado.
Que conselho você ofereceria a alguém que está ingressando na Advent?
Eu diria que a filosofia que buscamos é pensar como dono. Não importa em que nível da organização estejam ou se seu trabalho será revisado por outra pessoa. Queremos que as pessoas assumam a responsabilidade e façam o melhor que puderem. Junto com isso, elas nunca devem perder o espírito empreendedor que é fundamental para a nossa indústria. Mesmo à medida que nos tornamos cada vez maiores em termos de número de pessoas, devemos cuidar para não perder essa mentalidade criativa.
Como o cenário de private equity mudou ao longo da sua carreira?
Quando entrei há 21 anos, poucas pessoas no Brasil sabiam o que era private equity. Tínhamos equipes pequenas executando os negócios e impulsionando as iniciativas de criação de valor ao mesmo tempo, sem Operating Partners. O conhecimento profundo do setor não era um diferencial para nós na época, mas certamente é agora – juntamente com os planos de criação de valor, liderados não apenas pelo deal team, mas pelo Portfolio Support Group e nossos talentosos Operating Partners.
O que um novo colega ficaria surpreso em saber sobre você?
Eu amo o mar. É aonde vou para encontrar paz e me desconectar. Desde os oito anos, tenho uma paixão por pesca submarina. É algo que minha família faz há gerações, com um enorme respeito pela natureza, e eu sempre como tudo o que pesco, especialmente sashimi fresco!