Wilson Lourenço da Rosa juntou-se à Advent em 2007 e é Managing Director em São Paulo. Ele assessora investimentos no setor de consumo. Wilson já participou de 13 investimentos ao longo de sua carreira, sendo 12 deles na Advent.
Antes de ingressar na Advent, Wilson passou quatro anos na McKinsey & Company em São Paulo e no Rio de Janeiro, onde se concentrou em estratégia, governança corporativa e projetos de organização e operações para grandes empresas latino-americanas em diferentes indústrias, incluindo bens de consumo, mídia e serviços públicos. Ele também trabalhou na Vivo, a principal operadora de telefonia celular do Brasil, como gerente de estratégia e desenvolvimento de negócios, sendo responsável por fusões e aquisições.
Wilson possui bacharelado em Engenharia de Infraestrutura Aeronáutica, summa cum laude, pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e um MBA pela Harvard Business School.
Como você identifica as empresas que interessariam à Advent?
Principalmente conversando com as pessoas. Eu tento conhecer pelo menos uma nova empresa por semana e, nessas reuniões, falamos sobre o setor específico em que elas atuam. E é assim que começamos a construir uma opinião sobre “quem é quem” em cada segmento. Por meio desse processo, temos uma lista muito completa de empresas ideais com as quais adoraríamos nos associar.
O que você gostaria que as empresas do portfólio dissessem sobre a experiência de trabalhar com a Advent?
Eu gostaria que dissessem que a Advent é confiável e que fazemos o que dizemos. Quando concordamos que algo vai acontecer, isso é o suficiente – não é preciso se preocupar em olhar contratos. Acho que eles diriam que trabalhamos juntos de forma muito próxima para transformar a tese de investimento em realidade. E acho que eles diriam que podemos ser bastante intensos. A Advent é focada em detalhes e não tem medo de ter conversas difíceis. E a boa notícia é que temos pessoas nos conselhos das nossas empresas que trabalham conosco há 15 anos ou mais e estão em seu segundo ou terceiro investimento.
Que conselho você daria a um novo contratado na Advent?
Egos grandes não sobrevivem aqui. Não me lembro de um sócio da Advent bem-sucedido com esse tipo de caráter, e isso é verdadeiro há muito tempo. Lembro que, no início da minha trajetória aqui, quando Steve Tadler – uma pessoa incrível – era Managing Partner em Boston. Um Operating Partner perguntou a ele o que tornava a Advent diferente. E a resposta dele não foi sobre como éramos ótimos em negociar ou agregar valor, mas que éramos uma equipe humilde. Nunca estamos convencidos de que sabemos tudo e estamos sempre tentando aprender com as pessoas com quem trabalhamos. É assim que tomamos as melhores decisões de investimento.
O que você considera mais estimulante e satisfatório em seu trabalho?
Três coisas se destacam. A satisfação que vem de vender uma empresa melhor do que aquela que a Advent adquiriu. Em segundo lugar, gosto de ver o desenvolvimento da minha equipe, de ver as pessoas crescerem junto conosco – acompanhar a ascensão de alguém de VP a Diretor e, depois, a Managing Partner, ao longo de 15 anos. A terceira coisa é quando a Advent compra uma empresa. Ser escolhido para adquirir um nome conhecido é uma grande fonte de satisfação.
O que você faz para se manter ocupado fora do trabalho?
Eu gosto de andar de bicicleta. Faço questão de acordar cedo para sair e pedalar, caso contrário, minha família não me veria muito. Tenho três filhos entre 11 e 13 anos, e andamos de bicicleta juntos – e adoro jogar basquete e futebol com eles.